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A mostrar mensagens de novembro, 2014

As relações humanas e o Inferno das boas intenções.

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Numa repartição pardacenta e deprimente, onde o direito à privacidade soa como uma antinomia de serviço público, ouvia-se as vozes de autoritarismo  prepotente para quem a função é uma miríada de pequenos poderes exercidas sobre os outros tristemente dependentes e geralmente submissos as esses déspotas de pacotilha. “O senhor não cumpriu, beneficiou com esta medida para afinal, não cumprir a sua parte. Se fosse a si eu faria … bem ter que fazer mesmo  porque senão, eu vou ter que..” Cá estamos nós perante um dos muitos funcionários públicos a oscilar entre o papel de salvador ou de carrasco  que colocam o sujeito num lugar infantilizante e de dependência irresponsável, sem nunca lhe perguntar quais são realmente as suas escolhas e aspirações. O nosso salvador age sempre com as melhores das intenções. Está convencido que deve absolutamente fazer alguma coisa para salvar aquele indivíduo mesmo se tal individuo nada lhe pediu.  Tem tendência a pensar que o mundo e as